Estereótipo e preconceito

 

DESENVOLVIMENTO:

1-    Dividir os participantes em grupos de 5 ou 4 participantes, cada.

2-    Entregar para cada grupo uma folha de sulfite e canetas coloridas.

3-    Explicar que cada componente do grupo só poderá fazer um traço de cada vez para executar o barco e que quando terminar o seu traço deve passar a folha para o próximo colega que por sua vez irá executar o traço que lhe cabe. Por exemplo: O primeiro participante faz o traço que se refere à parte de baixo no barco, cabe então ao próximo participante fazer uma das laterais. E assim por diante até que todos possam ter executado sua parte e o barco esteja, totalmente, desenhado.

4-    Pedir para que iniciem a atividade. Enfatizar que cada grupo deve ter seu desenho pronto no prazo máximo de 2’.

5-    Após a execução da atividade verificar se todos completaram o desenho e qual grupo a terminou mais rapidamente. (A tendência é que todos os grupos terminem rapidamente e não tenham dificuldade para executar a tarefa).

6-    Agora, explicar que isso foi apenas um ensaio e que irão novamente fazer o desenho do barco, só que agora serão estabelecidos algumas características para cada participante como descritas a seguir. (colocar na lousa ou levar um cartaz).

Participante 1-Não enxerga e só o braço direito.

Participante 2- Não enxerga e só tem o braço esquerdo.

Participante 3- Não enxerga.

Participante 4- Não fala.

Participante 5- Não tem os dois braços.

OBS: Essas combinações são feitas de acordo com o número de participantes de cada grupo, podendo ser acrescentadas ou retiradas dificuldades. O facilitador pode levar fitas para prender a mão ou mãos dos participantes que não podem usá-las, pois estes tendem a não respeitar as instruções até mesmo por ato reflexo. Outras combinações podem ser feitas: cego e surdo, só tem o braço esquerdo, etc.


DISCUSSÃO:

 Depois de terminada a atividade o facilitador pergunta ao grupo:

1-    Como se sentiram durante a atividade?

2-   Conseguiram executar o barco? Se não conseguiram, por quê? O que faltou? Se conseguiram, o que fizeram para isso?

3-   Quais as dificuldades que sentiram? O que são deficiências? Elas são só físicas?

Levar o grupo a perceber que foram as limitações impostas que dificultaram ou fizeram com que não conseguissem executar o trabalho. Lembrar que conseguiram facilmente, desenhar o barco na primeira tentativa, já que não havia limitações ou deficiências? Enfatizar que deficiências todos temos: não só físicas, não enxergar, por exemplo, como podemos ter dificuldade para aprender matemática, ou falar em público, etc.

4-    Perguntar: Essa experiência pode ser transportada para o nosso dia a dia? Frequentemente, encontramos pessoas com dificuldades/ “deficiências”? Como, geralmente lidamos com elas? Será que todos nós em algum grau temos alguma deficiência? Como podemos lidar com tudo isso? O que é esteriotipo e preconceito?

Levar o grupo a refletir sobre como tentamos rotular e afastar as pessoas com dificuldade.  Não respeitamos as diferenças individuais e por isso tentamos enquadrá-las aos nossos padrões. Todos somos diferentes e temos qualidades e aspectos a melhorar e que o convívio se torna melhor quando são respeitadas estas diferenças. Que podemos nos voltar para a ajuda ao próximo e não para o julgamento.

       Os rótulos são dados a partir de preconceitos e estereótipos. Que todos possamos  vencer nossas dificuldades com esforço e ajuda mútua. 

Perguntar-: O que o BUILLYING pode acarretar na autoestima da pessoa? Há casos onde a pessoa tem que deixar de frequentar alguns lugares para se preservar ou porque não suporta mais viver com todos os preconceitos. 

Há, também, rótulos positivos. Por exemplo: O bom aluno. Mesmo sendo positivo isso ajuda a pessoa rotulada? Ela pode se sentir tão pressionada que pode também não aguentar.












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